REMIFENTANIL EM CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA %u2013 EXPERIÊNCIA CLÍNICA
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Celso S Nogueira, Antonio L Santos Jr *, Eduardo P Rosa, Carlos Eduardo M Andrade
CET em Anestesiologia da Santa Casa de Santos
Justificativa e objetivos– Avaliar as alterações hemodinâmicas com emprego de Remifentanil, opióide de ação ultra-curta, com afinidade e potência de ação semelhante ao fentanil, rapidamente metabolizado por esterases inespecíficas durante cirurgias videolaparoscópicas, onde importantes alterações são produzidas pelo pneumoperitônio. Método– Vinte pacientes, ASA I e II, sendo 15 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com idade média de 55 anos, foram submetidos a cirurgia videolaparoscópica. Foram avaliados e pré-medicados com midazolan. Na sala de cirurgia todos foram monitorizados e induzidos com bolus de propofol (2 mg.Kg-1), cisatracúrio (0,15 mg.Kg-1) e remifentanil (1mg.Kg-1). A manutenção da anestesia foi realizada com infusão contínua de remifentanil (0,1 a 0,5 mg.Kg-1.min-1), isoflurano (0,5 a 1 CAM) e cisatracúrio (0,06mg.Kg-1) em bolus, quando necessário. Foram registrados a pressão arterial e a freqüência cardíaca inicial (T0), após a indução (T1), após a intubação (T2), 5 minutos após o pneumoperitônio (T3) e a cada 10 minutos (T4). Resultados– As alterações na pressão arterial e na freqüência cardíaca, juntamente com as alterações percentuais em relação a pressão inicial (To) estão no quadro abaixo. Conclusão – Observamos que ocorre estabilidade dos parâmetros hemodinâmicos, mantendo níveis estáveis de pressão arterial e freqüência cardíaca, sendo uma droga bem indicada em cirurgias laparoscópicas. Referências – Egan TD, Lemmens HJ, Fiset P et al –The pharmacokinetics of the new short-acting opioid remifentanil in healthy adult male volunteers. Anesthesiology, 1993;79:881-892.